sábado, 7 de novembro de 2009

Premis Delta’09:


DOSSIER DE PREMSA
Premis Delta’09:
el millor disseny industrial
dels últims dos anys
L’aparell de correcció ortodòncica Carriere Distalizer MB, dissenyat
per Luis Carriere Lluch, guanya el Premi Delta d’Or 2009
El passat 5 de novembre va tenir lloc al FAD la cerimònia de lliurament i
la inauguració de l'exposició de la 33a edició dels Premis Delta’09, els
premis de disseny industrial que atorga l'Associació de Disseny
Industrial del FAD (ADI-FAD) cada dos anys des de 1961.
També es van concedir, amb els Delta, els premis Medalla ADI per a
estudiants de Disseny, els projectes finalistes dels quals es poden
veure també a l'exposició Delta’09, que estarà oberta al públic fins al
30 de novembre, de dilluns a dissabte de 11:00 a 20:00 h. a la Sala
d’Exposicions del FAD i la Cripta.
Un jurat internacional format per Luisa Bochietto, Luc
Donckerwolke, Roberto Feo, Ramon Folch, Mònica Gili, Luki
Huber, Florian Hufnagl i Uli Marchsteiner, que ha volgut premiar
productes de camps industrials poc habituals, amb una vocació de
millora social i de sostenibilitat i amb la finalitat d'obrir el disseny
industrial a noves tipologies de productes que aportin valors per al
futur, ha decidit que els guanyadors dels Premis Delta 2009 de
disseny industrial són els següents:


Delta de Plata i Menció especial de Disseny per Tothom
“per la seva ergonomia, facilitat de transport, innovant un disseny no
millorat durant dècades”
Producte: K6
Dissenyador: Carlos Aguiar
Empresa: Amtrol-Alfa para Repsol
Descripció: Innovador format d'envàs de butà de 6 Kg., més lleuger
i manejable. La bombona té un disseny ergonòmic que permet
transportar-la còmodament. Es tracta d'un envàs compatible amb la
instal·lació de la tradicional bombona de 12,5 Kg. Amb aquest envàs
es pretén atendre les necessitats dels clients que exigeixen més
comoditat i autonomia, tant per a l'ús domèstic tradicional, com per
al segment d'oci i el professional. La K6 destaca per la seva
versatilitat i facilitat d'ús. Està homologada internacionalment i ha
estat sotmesa a les proves de laboratori més rigoroses. La K6 està
composta per una làmina d'acer, recoberta d'una capa de material
compost de fibra de vidre i resina termoplàstica, dintre d'una
carcassa exterior de polietilè amb nanses ergonòmiques. El seu pes
en buit és de 5 Kg. i admet una càrrega de 6 Kg. de gas. També ha
millorat en seguretat, al incorporar una vàlvula termofusible. A més,
incorpora un xip d'identificació per radiofreqüència, que permet
emmagatzemar informació de cada ampolla, útil per al seu
seguiment, control i manipulació en les factories per omplir-lo. A
més, és 100% reciclable.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ADI-FAD Delta Award


Prémio ADI-FAD Delta Silver 09 Delta Design for all 09.
Pela primeira vez Portugal obtém o mais prestigiado prémio de Design de Espanha. Com mais de 50 anos o ADI-FAD este ano na sua 33ª edição é conferido de dois em dois anos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ção Em Mon

Olá Carlos bom dia Cá estou eu alugar arredando prosa enquanto o buzú não chega. Aqui ao lado está uma catilanga sapeca. Espia! No trevo do goiano do pé rachado comi gueroba. Larga que esta alugar está ficando latada. Um pizêro que nem trem. Vou vazar para a feira do cerrado. Vou me apiar . espreitei a casa do soto as abóboras bão demais da conta. bj o dicionário goianês será enviado depois para decifrares o que não for compreensível. Ção Em Mon, 2 Nov 2009 09:07:42 -0000

Olá Carlos

Para decifrares o email que te enviei utilizando expressões comuns dos falantes da região de Goiania aqui te deixo um breve dicionário goianês

ALugar - conversa fiada
Apiar - descer
Arredando - tirar
bão demais da conta! muito bom
buzú - autocarro
catilanga - mulher feia
Custoso(a) - pessoa sapeca -difícil
Escomungado - esquisito
Espia - olha
ferrado - encrencado
frevo - multidão
Goiano de pé rachado - natural do estao de Goiás
Gueroba- espécie de palmito
Larga - deixa
Maria Izabel - arroz com carne de sol
Vazar - ir embora

Gaspare Spontini - Li puntigli delle donne - Sinfonia

Gaspare Spontini Opera: Li puntigli delle donne, farsetta per musica in two acts, first performance Carnival 1796, Pallacorda di firenze, Rome. Libretto: ??? Sinfonia Orchestra: Spontini Classi...




Mozart - Requiem - Lacrimosa - 27-01: 253rd anniversary of Mozart's birth

Mozart

Haendel - Lascia ch´io pianga

Farinelli - Venti turbini - Lascia ch'io pianga

Cecilia Bartoli - Son Qual Nave (FULL STUDIO RECORDING)

TABACARIA



Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

Álvaro de Campos, 15-1-1928

Leo Ferre

https://www.youtube.com/watch?v=DP5TXbDbrNo 

 Avec le temps...

Avec le temps va tout s'en va
On oublie le visage et l'on oublie la voix
Le coeur quand ça bat plus s'est pas la peine d'aller
Chercher plus loin faut laisser faire et c'est très bien

Avec le temps...
Avec le temps va tout s'en va
L'autre qu'on adorait qu'on cherchait sous la pluie
L'autre qu'on devinait au détour d'un regard
Entre les mots entre les lignes et sous le fard
D'un serment maquillé qui s'en va faire sa nuit
Avec le temps tout s'évanouit

Avec le temps...
Avec le temps va tout s'en va
Même les plus chouettes souvenirs ça t'as une de ces gueules
A la Galerie Farfouille dans les rayons de la mort
Le samedi soir quand la tendresse s'en va toute seule

Avec le temps...
Avec le temps va tout s'en va
L'autre à qui l'on croyait pour un rhume pour un rien
L'autre à qui l'on donnait du vent et des bijoux
Pour qui l'on eût vendu son âme pour quelques sous
Devant quoi l'on se traînait comme traînent les chiens
Avec le temps va tout va bien

Avec le temps...
Avec le temps va tout s'en va
On oublie les passions et l'on oublie les voix
Qui vous disaient tout bas les mots des pauvres gens
Ne rentre pas trop tard surtout ne prends pas froid

Avec le temps...
Avec le temps va tout s'en va
Et l'on se sent blanchi comme un cheval fourbu
Et l'on se sent glacé dans un lit de hasard
Et l'on se sent tout seul peut-être mais peinard
Et l'on se sent floué par les années perdues

Alors vraiment
Avec le temps on n'aime plus...

https://www.youtube.com/watch?v=DP5TXbDbrNo

La java des bombes atomiques

Sarah

Si vous la rencontrez, bizarrement parée,
Se faufilant, au coin d'une rue égarée,
Et la tête et l'oeil bas comme un pigeon blessé,
Traînant dans les ruisseaux un talon déchaussé,
Messieurs, ne crachez pas de jurons ni d'ordure
Au visage fardé de cette pauvre impure
Que déesse Famine a par un soir d'hiver,
Contrainte à relever ses jupons en plein air.
Cette bohème-là, c'est mon tout, ma richesse,
Ma perle, mon bijou, ma reine, ma duchesse.

Letra:

La femme qui est dans mon lit
N'a plus 20 ans depuis longtemps
Les yeux cernés
Par les années
Par les amours
Au jour le jour
La bouche usée
Par les baisers
Trop souvent, mais
Trop mal donnés
Le teint blafard
Malgré le fard
Plus pâle qu'une
Tâche de lune

La femme qui est dans mon lit
N'a plus 20 ans depuis longtemps
Les seins si lourds
De trop d'amour
Ne portent pas
Le nom d'appas
Le corps lassé
Trop caressé
Trop souvent, mais
Trop mal aimé
Le dos vouté
Semble porter
Des souvenirs
Qu'elle a dû fuir

La femme qui est dans mon lit
N'a plus 20 ans depuis longtemps
Ne riez pas
N'y touchez pas
Gardez vos larmes
Et vos sarcasmes
Lorsque la nuit
Nous réunit
Son corps, ses mains
S'offrent aux miens
Et c'est son cœur
Couvert de pleurs
Et de blessures
Qui me rassure.

Pont Mirabeau



Le Pont Mirabeau

Sous le pont Mirabeau coule la Seine
Et nos amours
Faut-il qu'il m'en souvienne
La joie venait toujours après la peine

Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure

Les mains dans les mains restons face à face
Tandis que sous
Le pont de nos bras passe
Des éternels regards l'onde si lasse

Vienne la nuit sonne l'heure Heure
Les jours s'en vont je demeure

L'amour s'en va comme cette eau courante
L'amour s'en va
Comme la vie est lente
Et comme l'Espérance est violente

Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure

Passent les jours et passent les semaines
Ni temps passé
Ni les amours reviennent
Sous le pont Mirabeau coule la Seine

Vienne la nuit sonne l'heure
Les jours s'en vont je demeure

Guillaume Apollinaire (1880 - 1918

Ma solitude

Pour avoir si souvent dormi avec ma solitude,
Je m'en suis fait presque une amie, une douce habitude.
Elle ne me quitte pas d'un pas, fidèle comme une ombre.
Elle m'a suivi ça et là, aux quatres coins du monde.

Non, je ne suis jamais seul avec ma solitude.

Quand elle est au creux de mon lit, elle prend toute la place,
Et nous passons de longues nuits, tous les deux face à face.
Je ne sais vraiment pas jusqu'où ira cette complice,
Faudra-t-il que j'y prenne goût ou que je réagisse?

Non, je ne suis jamais seul avec ma solitude.

Par elle, j'ai autant appris que j'ai versé de larmes.
Si parfois je la répudie, jamais elle ne désarme.
Et, si je préfère l'amour d'une autre courtisane,
Elle sera à mon dernier jour, ma dernière compagne.

Non, je ne suis jamais seul avec ma solitude.
Non, je ne suis jamais seul avec ma solitude.

Ma liberté - George Moustaki

Ma liberté
Longtemps je t'ai gardée
Comme une perle rare
Ma liberté
C'est toi qui m'as aidé
A larguer les amarres
Pour aller n'importe où
Pour aller jusqu'au bout
Des chemins de fortune
Pour cueillir en rêvant
Une rose des vents
Sur un rayon de lune

Ma liberté
Devant tes volontés
Mon âme était soumise
Ma liberté
Je t'avais tout donné
Ma dernière chemise
Et combien j'ai souffert
Pour pouvoir satisfaire
Toutes tes exigences (ou: Tes moindres exigences)
J'ai changé de pays
J'ai perdu mes amis
Pour gagner ta confiance

Ma liberté
Tu as su désarmer
Toutes mes habitudes
Ma liberté
Toi qui m'a fait aimer
Même la solitude
Toi qui m'as fait sourire
Quand je voyais finir
Une belle aventure
Toi qui m'as protégé
Quand j'allais me cacher
Pour soigner mes blessures

Ma liberté
Pourtant je t'ai quittée
Une nuit de décembre
J'ai déserté
Les chemins écartés
Que nous suivions ensemble
Lorsque sans me méfier
Les pieds et poings liés
Je me suis laissé faire
Et je t'ai trahi pour
Une prison d'amour
Et sa belle geôlière

George Moustaki - Sans la nommer

Je voudrais, sans la nommer
Vous parler d'elle
Comme d'une bien-aimée
D'une infidèle
Une fille bien vivante
Qui se réveille
A des lendemains qui chantent Sous le soleil.

{Refrain:}
C'est elle que l'on matraque
Que l'on poursuit que l'on traque.
C'est elle qui se soulève,
Qui souffre et se met en grève
C'est elle qu'on emprisonne,
Qu'on trahit qu'on abandonne,
Qui nous donne envie de vivre,
Qui donne envie de la suivre
Jusqu'au bout, jusqu'au bout.

Je voudrais, sans la nommer,
Lui rendre hommage,
Jolie fleur du mois de mai
Ou fruit sauvage,
Une plante bien plantée
Sur ses deux jambes
Et qui trame en liberté
Ou bon lui semble.

{Refrain:}
C'est elle que l'on matraque
Que l'on poursuit que l'on traque.
C'est elle qui se soulève,
Qui souffre et se met en grève
C'est elle qu'on emprisonne,
Qu'on trahit qu'on abandonne,
Qui nous donne envie de vivre,
Qui donne envie de la suivre
Jusqu'au bout, jusqu'au bout.

Je voudrais, sans la nommer,
Vous parler d'elle.
Bien-aimée ou mal aimée,
Elle est fidèleEt si vous voulez
Que je vous la présente,
On l'appelle
Révolution Permanente!

{Refrain:}
C'est elle que l'on matraque
Que l'on poursuit que l'on traque.
C'est elle qui se soulève,
Qui souffre et se met en grève
C'est elle qu'on emprisonne,
Qu'on trahit qu'on abandonne,
Qui nous donne envie de vivre,
Qui donne envie de la suivre
Jusqu'au bout, jusqu'au bout.

20 Aniversario-Palabras

20 años de estar juntos,
esta tarde se han cumplido,
para ti, flores, perfumes.
Para mí.......! Algunos libros!
No te he dicho grandes cosas
porque, porque no me habrían salido.
Ya sabes cosas de viejos!
Requemor de no haber sido!
Hace tiempo que intentamos
abonar nuestro destino,
tú bajabas la persiana,
yo, yo apuraba mi último vino.
Hoy, en esta noche fría,
casi como ignorando el sabor
de soledad compartida,
quise hacerte una canción,
para cantar despacito,
como se duerme a los niños.
Y... y ya ves, sólo palabras
sobre notas me han salido,
que al igual que tú y que yo,
ni se importan, ni se estorban,
se soportan amistosas,
mas, mas no son.....no son una canción.
Que helada que está esta casa!
Será que está cerca el río!
O es que entramos en invierno
y están llegando......están llegando
los fríos!



domingo, 1 de novembro de 2009

Google translate

Foi disponibilizada uma nova ferramenta neste blog. Na coluna da direita ao picar no topo "Google Translate" todos os conteúdos aparecerão em tradução automática para a língua inglesa. Sabemos que esta funcionalidade é ainda muito deficiente mas apesar de tudo é uma ajuda para a divulgação internacional dos conteúdos.

Não aprenderam nada....